segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aeroportos terão Sistema ILS

     A Infraero está investindo R$ 35 milhões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Curitiba (PR) para permitir o pouso de aeronaves mesmo em condições de visibilidade zero. Os três aeroportos serão os primeiros do país a contar com um equipamento chamado ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumento) categoria três. Com ele, os pousos poderão continuar ocorrendo mesmo em dias de forte neblina ou nebulosidade. Hoje, quando isso acontece, os aeroportos chegam a suspender suas operações. 




                                           Equipamento Colocado na cabeceira e na lateral das pistas


                                                                                            Infográfico 1 (ILS)

     No aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o ILS categoria três deve começar a funcionar em setembro. Nos outros dois, o prazo para a conclusão das obras necessárias é o final de 2013. Hoje, os três aeroportos contam com o ILS categoria dois, que também auxilia pousos com pouca visibilidade, mas não chega a permitir essas operações em casos extremos, de visibilidade zero. O ILS é composto de dois tipos de antenas, instaladas na ponta e na lateral da pista de pouso. Elas informam as aeronaves sobre a distância e a inclinação delas em relação à pista. 

     Para que o ILS categoria três seja utilizado, o avião precisa contar com um equipamento específico, que interage com as antenas, e os pilotos e copilotos devem estar treinados para operá-lo. A maioria das empresas aéreas estrangeiras já está capacitada para isso. Mas as nacionais ainda não. 


                                                                                            Infográfico 2 (ILS)


     “Com esse equipamento o piloto pousa sem visibilidade nenhuma. Agora, para que isso funcione, os pilotos e copilotos precisam estar treinados e as aeronaves dotadas de equipamentos”, afirmou o diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão. Segundo o diretor, a a realização da Copa de 2014, que vai acontecer no Brasil entre os meses de junho e julho, período em que se costuma registrar fechamento de aeroportos no país devido a más condições climáticas, influenciou na decisão da Infraero de investir no novo sistema.




Fonte: Mercado e Eventos

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