quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Clássicos: Piper Navajo






O Piper PA-31 Navajo é um avião bimotor executivo a pistão, sem pressurização, projetado e fabricado nos Estador Unidos pela Piper Aircraft a partir da década de 60 e interrompida na década de 80, cuja proposta era a de oferecer a empresários e executivos americanos uma alternativa mais acessível e econômica do que aviões bimotores turboélices.
As muitas vantagens técnicas apresentadas pelos aviões de propulsão turboélice incluem a altitude mais elevada de cruzeiro e a velocidade mais elevada de cruzeiro, entre outras. Neste aspecto, o único problema dos aviões turboélice é o custo operacional mais alto, se comparado com aeronaves de tamanho similar com motores de pistão.






A configuração básica de assentos adotada no Piper PA-31 Navajo é de sete assentos, incluindo o assento para o piloto, com corredor central na cabine de passageiros, mas sem a opção de toalete. A velocidade de cruzeiro ficou limitada a cerca de 300 Km/h. Sua primeira motorização foi Textron Lycoming IO 540 de 300hp aspirado. De qualquer forma, a proposta de uma aeronave executiva mais barata pela Piper foi muito bem aceita no mercado aeronáutico mundial, um sucesso de vendas.
Posteriormente, foram criadas mais algumas versões do Navajo, o PA-31-350 ou Navajo Chieftain, foram introduzidos motores com turbo compressor de 350 hp e a versão PA-31P ou P-Navajo (P de pressurizado), com motores de 425 hp.







O Navajo Chieftain, com motor mais potente de 350 hp, ganhou mais uma seção na cabine de passageiros, portanto mais espaçoso e confortável, com uma porta de acesso para passageiros na parte lateral traseira da fuselagem, com escada embutida.
O Navajo pressurizado, por sua vez, ganhou reforços na estrutura e um motor de 425 hp. Ainda hoje é possível encontrar no Brasil uma boa quantidade de aeronaves Navajo no mercado de aeronaves usadas, por preços bem razoáveis e em bom estado de conservação.








No Brasil, a Embraer produziu sob licença da Piper o modelo Navajo Chieftain que foi carinhosamente apelidada dentro do meio aeronáutico de "Navajão".
Também no Brasil, foi projetada uma versão adaptada para maior velocidade de cruzeiro, com motores turboélice Pratt & Whitney PT6-A, que recebeu a denominação Embraer Carajá.



Ficha técnica

  • Pista de pouso: 1.000 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
  • Capacidade (Navajo PA-31): 6 passageiros;
  • Capacidade (Navajo Chieftain): 8 passageiros;
  • Velocidade de cruzeiro (Navajo PA-31): Aprox. 300 km/h (300 hp);
  • Velocidade de cruzeiro (Navajo Chieftain): Aprox. 350 km/h (350 hp);
  • Teto de serviço (aspirado): 5.000 metros;
  • Teto de serviço (turbo): 6.500 metros;
  • Motorização (Navajo PA-31): Lycoming IO 540 Aspirado (300 hp);
  • Motorização (Navajo Chieftain): Lycoming TIO 540 Turbo (350 hp);
  • Motorização (P-Navajo): Lycoming Tigo 541 E1A (425 hp);

Fontes: Wikipedia
            Airlines net

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